O que te motiva a aprender?

O que te motiva a aprender?

“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.” 

(Albert Einstein)

Nascemos aprendendo e morremos sem saber tudo, isso é fato! Uma outra constatação é a de que quanto mais estudamos e aprendemos sobre algo, mais nos damos conta de como podemos ir além do conhecimento já obtido, e quão imensurável é este mundo da aprendizagem.

O processo de aprendizagem acontece entre indivíduos e o ambiente, no qual estão envolvidas competências, comportamentos, habilidades e interesses.

Pensemos no início da nossa vida, ainda quando bebês… O desenvolvimento e a aprendizagem de novos comportamentos e conhecimentos se dá de acordo com a necessidade da criança. Por exemplo: ela aprende a se alimentar de acordo com o que lhe é ensinado e disponibilizado, porém é a sua necessidade que funciona como estímulo, o alimento se torna a recompensa, e o bebe passa a repetir o comportamento (por exemplo, o choro) sabendo que assim será atendido.

E com o passar dos anos, na fase adulta, isso não se torna muito diferente. O que muda apenas são as necessidades, os estímulos e, por sua vez, as recompensas.

Fomos estimulados e preparados desde criança a adquirir conhecimentos e habilidades visando ao mercado de trabalho e à formação de uma carreira. E, independente da profissão a ser seguida, quanto mais você aprender e desenvolver habilidades para exercer tal função, mais chances você terá de alcançar o sucesso e ser recompensado por isso.

O Fórum Econômico Mundial estima que mais da metade de todos os funcionários precisarão de requalificação em apenas três anos. 

Enquanto alguns empregos estão desaparecendo, a mesma tecnologia está transformando e criando novos empregos, e tudo isso ao mesmo tempo.

No passado, possuir um diploma de graduação e ter um curso de outro idioma eram vistos como diferenciais. Hoje em dia, senão obrigatórios em um currículo, são itens que acabam se tornando irrelevantes.

Mas devemos levar em consideração que, junto com o aumento da demanda por autodesenvolvimento, houve também o aumento na acessibilidade ao conhecimento.

A pessoa que se destaca hoje é a que mais rápido aprende e se adapta às novas necessidades, que consegue ter uma rotina que inclua qualificação constante e consegue repensar suas habilidades para adequá-las às exigências para o momento.  A atitude de buscar novos conhecimentos está ligada à necessidade de resolver problemas imediatos e ter ganhos individuais. “Isso simplifica o que faço? Ganho produtividade com isto? Elimina algo que está impedindo de avançar?” São perguntas que muitas vezes respondemos para nos levar ao esforço de aprender algo novo. Tudo isso exige muita consciência, pois nossa mente tende a querer permanecer fazendo o que está mais habituada a fazer.

Porém devem ser levados em consideração no processo de aprendizagem alguns fatores que são fundamentais para o bem-estar e uma real autorrealização:

  • Propósito: tente ir além do estímulo ou necessidade e tente conciliar o que faz e o que está buscando desenvolver com o que acredita, que realmente te desperta interesse e vem ao encontro do que você almeja para seu futuro.
  • Motivação: pessoas motivadas consequentemente absorvem melhor o conhecimento. Quanto mais interesse no assunto você tiver, mais vontade de buscar e estudar sobre terá. Tente perceber o que te impulsiona!  Outra sugestão: busque conhecer pessoas que atuam ou já percorreram o caminho que você está trilhando; isso poderá te ajudar, por exemplo, a não cometer os mesmos erros ou te motivará com cases de sucesso.
  • Não desqualifique ou elimine conhecimentos anteriores: Tudo que você já aprendeu até aqui é válido, nada é descartável, mesmo que precise de uma reciclagem. Afinal, um novo conhecimento só acontece devido ao anterior. 
  • Não se trata de uma corrida: respeite seu tempo e busque sempre aprender uma “coisa” de cada vez. Nossa habilidade cognitiva em adquirir novas informações é limitada, portanto cuide com a quantidade de informação e como a está consumindo. 
  • Planejamento e organização: assim como qualquer atividade, você deve reservar um espaço destinado para os estudos em sua agenda: planeje qual o melhor horário, quanto tempo é o ideal de acordo com seu objetivo, organize de forma que caiba junto das suas outras atividades e não se torne algo cansativo e desgastante.
  •  Busque caminhos diferentes sobre o mesmo tema: cada pessoa possui facilidade em aprender de uma forma; há pessoas mais visuais, pessoas mais auditivas, há quem prefira escrever para associar o assunto, ensinar, e assim por diante.  Descubra qual é a sua preferência de formato para aprender.
  • Tire um tempo para você, desligue-se: ter um tempo para pausa e descanso é fundamental! Reúna-se com sua família, com seus amigos, ou até mesmo fique sozinho para executar atividades que te distraiam, que te deem prazer, ou até mesmo aquele tempo para não fazer nada, apenas se desligar e descansar. 

E lembre-se sempre: aprender é algo contínuo e necessário, que deve ser levado com leveza e gentileza. Mais do que conquistar recompensas, você estará se desenvolvendo e, com isso, ampliando seu próprio bem-estar.

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