“Para que os negócios se transformem com sucesso, eles devem colocar os seres humanos no centro, com uma liderança empática para criar transparência e fornecer aos funcionários segurança psicológica. A empatia é uma força poderosa que deve ser incorporada de forma orgânica em todos os aspectos de uma organização; caso contrário, a inconsistência tem um impacto dramático na cultura geral e na autenticidade.”
—KIM BILLETER, LÍDER DE SERVIÇOS CONSULTIVOS PARA PESSOAS NAS AMÉRICAS, EY
A realidade do mundo pós-COVID-19 continua em constante evolução, e observações recentes indicam certa estagnação nos indicadores de cultura organizacional¹. Nossa revisão abrangente de literatura e práticas atuais, incluindo mais de 20 publicações de entidades como ATD, Harvard Business Review, OC Tanner, McKinsey, Gallup, GPTW e HSM, busca esclarecer esse cenário.
A seguir, oferecemos uma representação visual que destaca os elementos recorrentes nos materiais analisados, com tamanhos e tonalidades variando conforme a frequência de sua aparição: quanto maior e mais escuro, mais prevalente foi o tema.
Segundo nossas pesquisas e experiências, em culturas saudáveis que impulsionam resultados três premissas fundamentais se destacam:
- Desenvolvimento Contínuo de Habilidades: Confiança e comunicação² emergem como competências cruciais para engajamento, bem-estar e performance. Upskilling e reskilling se tornam indispensáveis para adaptação às mudanças, estimulando a lealdade recíproca entre empresa e colaboradores³: “Invista em seus colaboradores e eles investirão na empresa em contrapartida.”⁴
- Diretrizes Culturais Integradas: A definição coletiva de diretrizes por todos os níveis organizacionais⁵, fundamentada no propósito genuíno da empresa, cobre saúde mental, inovação e inclusão, entre outros. A cultura, dinâmica, deve se adaptar e evoluir continuamente.
- Alinhamento e Responsabilização: O primeiro passo para uma cultura de alta performance é estabelecer expectativas claras e objetivas para todos os colaboradores. O segundo, é avaliar e suprir necessidades de habilidades e, o terceiro, motivar através de valores morais, influência social e recompensas apropriadas.⁶
Essa três premissas são sustentadas por dois pilares: Cultura centrada na pessoa e Gestão de Mudanças Eficaz.
Para o negócio ter sucesso, as pessoas precisam ter sucesso primeiro: são os resultados que nos servem e não o contrário. É por isso que se tem falado cada vez mais sobre colocar as pessoas no centro.
Organizações que implementam políticas e programas que promovem a empatia reduzem a pressão sobre os líderes, alinhando necessidades do negócio ao apoio autêntico aos colaboradores⁷. Propósitos genuínos motivam as pessoas; sem eles, a empresa falha em sua essência. Cabe ao RH Estratégico fortalecer esses valores fundamentais em parceria com a alta liderança.
*Dica: no material referenciado abaixo no item 7 você encontra maneiras de tangibilizar a empatia.
Se os mares estão mais agitados, fortalecer habilidades humanas para navegar em condições adversas se faz mais necessário do que nunca. A abertura para mudanças, a aprendizagem contínua e uma cultura que valoriza a segurança psicológica e a aceitação de erros são cruciais para fomentar um ambiente propício à experimentação e crescimento.
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