A forma como verbalizamos o que sentimos e nos comunicamos com as pessoas ao nosso entorno podem dizer muito sobre nosso comportamento, além de influenciar positiva ou negativamente as nossas relações. Mas nem sempre fica claro qual é a melhor forma de nos expressarmos. Quando o assunto é mercado de trabalho, principalmente, entender como tornar seu diálogo mais assertivo é estar um passo à frente na gestão da maioria dos conflitos tanto no trabalho quanto na vida pessoal. Mas afinal, o que é comunicação assertiva?
Nem sempre é fácil identificar ou mesmo aplicar essa assertividade. Estabelecer esse tipo de comunicação requer abertura, adaptabilidade e principalmente transparência, tendo em vista que lidamos com pessoas e situações diferentes o tempo todo. Para manter o equilíbrio entre as próprias necessidades e as dos outros, é preciso ter uma boa compreensão sobre si mesmo, sendo franco e direto, o que também pode gerar uma maior autoconfiança.
Nessa mesma linha de redirecionamento na forma como estabelecemos nossos diálogos, a comunicação não violenta vem completar esse cenário. Mas como é possível ter uma comunicação assertiva?
Agora que você já conseguiu identificar as características que fazem o seu diálogo ser mais claro e eficaz, separamos cinco dicas que podem te ajudar a colocá-lo em prática em todos os seus ambientes de convívio, sejam eles profissionais ou sociais.
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Deixe claras suas necessidades e desejos
Se você quer que seu desempenho seja o melhor possível, vá atrás de saber o que pode aprimorar o seu potencial. Estabeleça para si as necessidades principais para que você consiga exercer suas atividades. Priorize a organização de metas a serem alcançadas, e entenda quais são os processos necessários para alcançar seus objetivos. Dessa forma, quando precisar de ajuda de um colega ou mesmo esclarecer uma ideia em uma reunião, poderá falar de forma clara e direta sobre o assunto.
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Entenda que não é possível controlar o outro
É importante saber e estabelecer para si o limite de que você é responsável apenas pelas suas falas e atitudes. A partir do momento em que você se propuser a ser mais assertivo na sua comunicação, não se sinta responsável pela reação dos seus colegas. Caso eles reajam de forma agressiva, é importante ter em mente não retribuir da mesma forma. Enquanto você mantiver o respeito, a empatia e a gentileza na forma de conversar, não é preciso se preocupar com a atitude alheia. Manter-se calmo e consciente da situação, evitando conflitos desnecessários, também faz parte da comunicação não violenta e assertiva.
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Seja assertivo ao expressar sentimentos
Ser assertivo e agir com comunicação não violenta não exclui o fato de você poder expressar sua opinião e dizer o que pensa e sente. Pelo contrário, com a busca do desenvolvimento dessas habilidades e da sua inteligência emocional, você pode aprender técnicas que te ajudarão a gerir e controlar suas emoções. E isso faz com que seja possível sempre ter respostas conscientes e assertivas. Caso você seja confrontado ou desrespeitado, não tenha medo de se defender. Contudo, lembre-se sempre de tentar controlar as emoções para permanecer sendo respeitoso, sem perder a cabeça.
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Esteja aberto à elogios e críticas
Um ponto importante para qualquer interação e convívio social, é saber aceitar feedbacks, sejam eles positivos ou de melhoria. Você nem sempre precisa concordar com a crítica ou o elogio feito a você, mas saber recebê-los de forma aberta e com gentileza é aplicar a comunicação assertiva da melhor forma. Assim, você consegue estar preparado para lidar com situações não tão agradáveis sem ficar na defensiva ou se estressar.
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Utilize técnicas de Comunicação Não Violenta
Existem algumas ações que podem ser praticadas para que você consiga exercer a comunicação assertiva. Entender como a comunicação não violenta funciona pode ajudar muito.
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- Compreender a situação
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Ao invés de responder impulsivamente a uma situação ou alguém, tente analisar o que acontece. Porque a pessoa está agindo assim? Antes de tirar uma conclusão para si, tente dissertar a respeito do que pode ter ocasionado aquele momento. Quais as possíveis intervenções externas que levaram a aquele acontecimento. Dessa forma, você consegue analisar o caso de fora, sem se sentir pessoalmente ofendido.
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- Identificar as necessidades
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Quando iniciamos uma conversa em que necessitamos de algo, seja uma informação, entretenimento ou uma curiosidade, é importante entender qual é o seu real objetivo com o diálogo. Ele foi cumprido? O que é preciso para que ele seja alcançado? Entendendo isso, você consegue comunicar um sentimento, resolver um conflito ou pedir ajuda de forma clara e não violenta.
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- Ser sincero
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Antes de iniciar qualquer diálogo, tenha em mente a premissa de ser, primeiramente, honesto consigo mesmo. Entender o que sente e o que precisa é o início de uma troca amigável e sincera, em que todas as partes podem se beneficiar. Sem joguinhos de interesse e focando nas necessidades principais dessa comunicação, é possível obter respostas concretas e soluções muito mais construtivas.
Repensar e ressignificar a fala tornando-a mais amena, branda e empática ajuda a trazer uma reflexão de como nos relacionamos com as pessoas, principalmente, quando estamos dentro de um ambiente ou situação estressante ou frente a alguma conversa difícil. Dessa forma, utilizar a comunicação não violenta pode transformar a maneira como enxergamos e construímos nossas relações, com mais confiança e cuidado, desenvolvendo, assim conflitos produtivos.