Mas, afinal, o que é ansiedade?
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM V, ansiedade é um “distúrbio que se caracteriza pela preocupação excessiva ou expectativa apreensiva.”Porém, estudos apontam que a ansiedade, se dosada e bem gerenciada, pode nos proteger.Em 1977, o psicólogo Rollo May escreveu: “Já não somos vítimas de tigres e mastodontes, mas da baixa autoestima, do ostracismo do grupo ou da ameaça de perder a luta competitiva. A forma da ansiedade mudou, mas a experiência permanece mais ou menos a mesma”.Ou seja, as ameaças mudaram, mas a sensação de perigo de onde deriva o medo continua, e a ansiedade, quando bem administrada e consciente, pode ser o sinal de alerta que nos impulsiona para a ação.Levando para o lado corporativo, essa ansiedade que ocorre diante de situações de crise pode ser favorável tanto para líderes quanto para colaboradores na criação de soluções, no engajamento e na produtividade, descobrindo respostas para problemas existentes ou soluções para prevenção de problemas futuros. Mas atenção! Ansiedade sem controle e em alto nível pode se tornar patológica, causando altos níveis de estresse e sintomas que podem fazer mal física e psicologicamente, como insônia, falta de atenção, tensão muscular, perda de apetite etc.Então, o que fazer diante desse sentimento?
- A primeira coisa é perceber, tentar identificar o sentimento, suas reações e, de forma consciente, canalizar e administrar o que está sentindo.
- A segunda etapa é nomear o que está sentindo.
- A terceira etapa é descobrir em que momento a ansiedade aparece e o porquê.
- A quarta etapa é distinguir o nível da sua ansiedade. Com base na análise que realizou dos gatilhos e consequências, poderá avaliar se o nível de ansiedade pode estar te causando problemas ou se mantém de forma racional, como um estado de alerta.