Por Daniel Spinelli
A Revista Melhor, a qual traz consistentemente ótimas matérias para RHs e gestores, trouxe na última edição um texto com o título: Desenvolva ou contrate o treinamento certo para sua empresa e colaboradores, escrito pela Renata Silva.
Como se trata precisamente da nossa área de trabalho, decidimos fazer nossa análise sobre o texto com nossos comentários.
A questão dos resultados das intervenções e programas é um tema que a Renata aborda e que discutimos e estudamos diariamente aqui na PS Treinamento. Acreditamos que a discussão deve ser cada vez mais ampliada e antes mesmo de discutir metodologia, duração e público, é fundamental que se tenha claro aonde queremos chegar com o trabalho e por que queremos chegar lá.
Outro tema que é fator crítico de sucesso de treinamentos é o quão alinhado estão RHs, gestor dos participantes, gestor do gestor dos participantes e participantes. Sem esse alinhamento há grandes chances de uma parte dos resultados do trabalho ser comprometida ou até mesmo sabotada.
Vamos comentar aqui as dicas do artigo. O negrito é o título da dica e o resto do texto é nosso comentário:
Um bom briefing – Um bom briefing não raramente acaba mudando a própria expectativa e desenho que o demandante tinha em mente. Para isso a PS treinamento procura tanto quanto possível se envolver no processo de pensar/problematizar a demanda.
Definição de temas-chave – Aqui entendemos que é fundamental que haja consistência entre temas, abordagem metodológica e resultados esperados. Se esses três pilares não estiverem alinhados os resultados podem ser comprometidos e o participante poderá sair do treinamento com aquela sensação de desencaixe entre sala de treinamento e realidade.
Metodologia – Acreditamos, na PS, que um erro na metodologia pode colocar tudo a perder. Além disso, nossa experiência mostra que há métodos que já foram repetidos tanta vezes que se não forem trazidos de forma que engaje o participante no processo de aprendizagem corre-se o risco de uma parte do público acionar seu lado crítico e se carregar de preconceitos.
Para exemplificar vamos citar uma situação hipotética, uma palestra motivacional que fez as pessoas abraçarem o vizinho da cadeira ao lado e que eventualmente não contribuiu com nada de real aplicabilidade para o desenvolvimento daquele profissional. Imagine o que vai acontecer quando esse mesmo profissional, que está abrindo mão de um importante tempo produtivo (ou de lazer) para assistir outra palestra e de repente esse outro palestrante sugere que as pessoas abracem o vizinho de cadeira.
Apoio visual – Além do óbvio, como PPTs bem preparados e limpos visualmente, há também novas técnicas de envolver aquele participante com facilidade de aprendizado pelo canal visual. Um exemplo disso são os mapas mentais colaborativos e a facilitação gráfica que, aliás, muitas pessoas resumem a um facilitador ficar fazendo grafismos enquanto assiste a um treinamento. Não que isso seja errado, mas é bom saber e lembrar que é apenas uma forma de se aplicar o conceito.
Material de apoio – Na visão da PS, tão importante quanto a qualidade do material de apoio é a forma como ele será integrado no processo de aprendizagem.
Avaliação do treinamento – Esse é um tema de fundamental importância para aquelas empresas que desejam demonstrar os resultados concretos obtidos sobre seus investimentos em treinamentos.
Apesar da retórica do segmento “treinamento não é gasto, é investimento” e “todo treinamento vale a pena”, nós da PS Treinamento preferimos provocar contratantes e nossos parceiros fornecedores de soluções de aprendizagem com um sonoro “depende”.
Parabenizamos e agradecemos a Revista Melhor e a Renata Silva que publicaram um interessante texto, o qual nos inspirou a escrever esse artigo que você acabou de ler. Aliás, recomendamos que leia o original através do link:
