Competência Emocional em Gestores Brasileiros.

Competência Emocional em Gestores Brasileiros.

Por Daniel Spinelli:

(consultor e diretor da PS Treinamento Empresarial)

De acordo com um recente artigo publicado no portal HSM, um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC), no ano passado, com 1.200 profissionais em níveis gerenciais de empresas brasileiras, mostrou que grande parte daqueles que ocupam cargos de liderança, apesar de reconhecidos por sua inteligência cognitiva, são vulneráveis emocionalmente.

O tema da percepção das emoções que sentimos e expressamos vem sendo amplamente estudado e discutido desde que se tornou mais conhecido através do autor Daniel Goleman com seu best seller “Inteligência Emocional” publicado em 1995. Diversos treinamentos, textos  e palestras já foram disponibilizados para os profissionais de todos os continentes no intuito de que utilizem com mais propriedade os aprendizados gerados por esses estudos.

No entanto, pesquisas e constatações em campo vêm mostrando que entre a disponibilização do conhecimento e a percepção de que este se materializou em competências sendo praticadas, ainda existe uma distancia a ser percorrida.

De fato existe um número considerável de profissionais buscando o seu desenvolvimento comportamental contínuo e fazendo disso seu diferencial no ambiente organizacional (entre outros ambientes). Mas, como mostra o estudo da FDC, esses profissionais ainda são uma minoria.

Você que lê esse post pode estar se perguntando: como posso levar essa idéia para minha carreira e para minha empresa? Minha sugestão é que primeiramente você crie um equilíbrio entre seu desenvolvimento técnico e o comportamental, essa talvez tenha sido uma das grandes mensagens do Goleman em 95. Para isso você conta com livros e treinamentos abertos que você pode se inscrever independente dos investimentos que sua empresa faça nessa área. A PS Treinamento, por exemplo, disponibiliza 2 treinamentos abertos que focam em ferramentas e atitudes para o empoderamento do líder através de suas competências. Independentemente dos seus investimentos pessoais você pode estimular que esse tipo de treinamento aconteça dentro da sua empresa, a começar pela sua própria equipe. Outra questão que vale a pena ser levada para a empresa é se os critérios de contratação e promoção de pessoas levam em consideração os aspectos comportamentais, em especial para cargos de liderança onde as conseqüências da forma de se relacionar, têm um efeito maior na ambiência e nos resultados da empresa.

Link para o artigo do Portal HSM:

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